Que beleza de jogo ontem! Inter e São Paulo, as equipes mais vitoriosas do Brasil no momento reeditaram o jogo da final da Libertadores de 2006, mas desta vez na semi-final, mas assim como há quatro anos atrás, o vencedor do confronto seria o representante sulamericano no mundial de clubes, realizado ao final do ano.
O jogo teve muitas coicidências com os dois de 2006. Para começar vamos falar do primeiro gol do jogo, feito por Alex Silva após falha grotesca de Renan. Bola levantada na área, o goleiro colorado sai para fazer uma fácil defesa, mas para o espanto de todos, a bola "foge" de suas mãos para ser escorada de cabeça pelo zagueiro tricolor. No jogo realizado no Beira-Rio Rogério Ceni falhou e Fernandão, então capitão colorado, só empurrou a gorda pro gol.
O jogo seguia movimentado, o time paulista pressionando e os gaúchos esperando a oportunidade de fazer o gol. E ele aconteceu no início da segunda etapa de jogo. D´alessandro cobra a falta e Alecsandro desvia, matando o veterano Rogério Ceni.
A primeira coisa que eu, e um monte gente pensou foi "agora acabou o jogo". Eis que na sequência, Ricardo Oliveira vira o jogo para o tricolor paulista, que precisaria apenas de um gol para chegar à final. O jogo seguia aberto. O Inter com posse de bola, sem retranca, se defendia atacando, um exemplo de futebol.
Assim como em 2006, Tinga foi expulso (a reação do jogador inclusive foi muito parecida) e denovo o colorado passou por cima do time paulistano e enfrenta agora o Chivas, time de massa no México. E por ser do México, não obtém a classificação para o mundial de clubes através da Conmebol, e sim da Concacaf. Em dezembro poderemos ver novamente um duelo entre "a" Inter e "o" Inter que se enfrentaram em janeiro de 2008 pela Copa Dubai, com vitória colorada por 2 a 1.
Um comentário:
Tenho visto tanto na copa do brasil quanto na libertadores o quanto que se paga por jogar cauteloso na casa do adversário. Já tem muito tempo que nessas competições gol fora de casa é critério de desempate e os times continuam se apequenado e tentando reverter em seus domínios. Poucas são as vezes que dá certo (como o gol milagroso de Washington pelo Fluminense no próprio São Paulo). O Inter é a prova disso, chegando na final somente porque sempre passou de fase graças a este critério. Os técnicos tem que mudar de postura e arriscar mais. Se continuar assim prefiro que meu time decida fora de casa...
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