O jogo era estranho. A cada quique da bola conseguíamos ver a borrachinha preta levantando. O Chivas, jogando em casa, não conseguiu se impor. O Internacional jogou como se jogasse em casa, e logo aos 4 minutos criou sua primeira chance clara de gol.
O gol era uma questão de tempo. O time gaúcho continuava pressionando, colocou uma bola no travessão. O jogo era muito bom. No final do primeiro tempo, um velho jargão do futebol mostrou sua face, "quem não faz leva", e o Chivas abriu o placar com gol de Bautista, o jogador que pinta o cabelo de amarelo e usa uma ridícula luvinha.
O segundo tempo foi o espelho do primeiro, com o time brasileiro sempre pressionando. D´alessandro quase marca um golaço de fora da área. Passados mais de 20 minutos, Celso Roth desfez uma grande besteira que havia cometido ao longo do certame. Substituiu o ineficiente Éverton (que tinha entrado no primeiro tempo quando Alecsandro se contundiu) por Rafael Sóbis.
O Inter chegou ao empate com Giuliano, que subiu completamente sozinho entre os zagueiros mexicanos, para marcar de cabeça o gol do empate. 1 a 1, o resultado já era ótimo, mas o Inter continuou pressionando, e em um cruzamento feito por D´alessandro, Sóbis tocou de cabeça para Bolívar, outra vez usando a cabeça, marcar o gol da vitória colorada. Gol que reforça o favoritismo do time do Rio Grande, que merece ser campeão, pois teve a postura correta durante todo o jogo.
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