quarta-feira, 9 de junho de 2010

Quando o número da camisa de Wayne Rooney foi trocado de 8 para 10, eu fiquei de certa forma alividado. Parece besteira, mas se tem uma coisa com a qual eu implico com a numeração de jogadores no futebol, é a "8" usada por um centroavante. O zagueiro francês Gallas usa a 10 no Arsenal -sim, um zagueiro usa acamisa 10- e eu nem implico tanto. Em 1958, a seleção brasileira que foi campeã do mundo teve a numeração sorteada pela FIFA, devido à incompetência de dirigentes da CBD. O goleiro Gilmar usou a camisa 3 por exemplo, e, por obra o destino, o então menino Pelé foi sorteado com a camisa 10. Em 74 o carrossel holandês foi outro exemplo de seleção que teve seus números escolhidos de forma randômica -porém desta vez pela decisão dos próprios holandeses. E a escolha até combinou com a prática do "futebol total" adotada pelos holandeses naquele ano. E o detalhe, o goleiro Jan Jongbloed usava a camisa 8.

A primeira vez que eu fiquei, incomodado de fato, com a numerãção no futebol foi quando o sueco Ibrahimovic usou o 8 na Inter de Milão. Tudo bem que é uma questão pessoal, mas uma camisa que representa o meio campo, a ligação entre defesa-ataque não combina com a posição do atacante. E é engraçado que essa prática parece ser mais comum na Itália. O ítalo-brasileiro Amauri,em suas primeiras temporadas na Juventus também usou a 8. O mais novo símbolo dessa desafinação é Adriano(ou AAdriano) na Roma. Lá ele não usará a costumeira 10, pois esta é simplestemnte usada pelo "dono" do time, Francesco Totti, a 9 é de Vucinic, mas porque ele não escolheu qualquer outro número posterior a estes? Poque deles em frente tudo bem, vale tudo, mas a oito...

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