Escudo do Rovaniemen Palloseura, da Finlândia, onde jogadores atuam até sob o frio de -18° |
Início do ano futebolístico no Brasil. Calendário apertado -
que não dá espaço para uma pré-temporada decente - e um sol de lascar. O “tempo
técnico” do Campeonato Carioca é prova de que o fortíssimo calor do verão fluminense
não somente incomoda como é também um risco para a saúde de atletas de alto
rendimento.
Em outros lugares a temperatura também “empata” a realização
normal de alguns jogos. Os campeonatos Alemão e Russo, por exemplo, contam com
uma pausa por causa do forte inverno desses países. Na Inglaterra, o polêmico
ex-jogador Paolo Di Canio, atual técnico do Swindon Town, chegou até a
presentear com pizzas os torcedores do clube que ajudaram a tirar o excesso de
neve do gramado do estádio.
Mas tudo isso parece brincadeira de criança quando
imaginamos o que acontece com o Rovaniemen Palloseura, clube finlandês situado no
Círculo Polar Ártico. Partidas do campeonato local chegam a ser realizadas com
temperaturas de -18°. Alguns jogadores finlandeses admitem que é um pouco difícil atuar em tais
circunstâncias, mas “dá para se acostumar”.
O problema é que o clube tem se arriscado na contratação de
atletas de países mais quentes: são três jogadores da Nigéria, um do México e
um de El Salvador. A adaptação fica longe de ser a melhor. Outro grande
problema é a luz. Nessa época do ano, o sol brilha na cidade finlandesa somente
durante poucas horas do dia. O Rovaniemen Palloseura é, além do clube “mais
gelado” do mundo, o mais “sombrio”.
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