
Diego Armando Maradona encerra hoje, dia 30 de outubro, um período de oito dias nos quais nasceram os melhores jogadores de todos os tempos. Já falamos aqui de Pelé e Garrincha, seria uma injustiça não falarmos do Pibe.
De origem humilde, como grande parte dos jogadores, Diego fez seu primeiro jogo entre os profissionais com apenas 15 anos de idade. A estréia nas quatro linhas foi com a camisa do Argentino Juniors, clube no qual jogou de 1976 até 1980. Desde sua primeira temporada no futebol argentino, o jogador despertava o interesse de grandes clubes. O River Plate chegou a fazer uma excelente proposta ao craque, que recusou em nome de seu amor ao maior rival deste clube, o Boca Juniors.
Pelo Boca, Maradona jogou de 80 até 82 e antes de se transferir para o Barcelona, onde teve uma passagem decepcionante, conquistou um campeonato metropolitano pelos xeneizes. O Pibe voltaria a jogar pelo seu clube de coração de 1994 à 1997, já em final de carreira. Porém foi na Europa que viveu o auge de sua carreira, no modesto Napoli, onde jogou ao lado dos brasileiros Alemão e Careca.
Pelo clube (onde jogou de 1984 até 1991) conquistou dois Scudettos, uma Copa Itália, uma Supercopa da Itália e a Taça da UEFA da temporada 88-89(atual Europa League). Foi também na época em que defendeu a camisa celeste de Nápoles, que Maradona jogou a Copa de 1986, no México, quando, com a ajuda de uma famosa “mão de Deus”, deu o bicampeonato mundial para a Argentina, se transformando desta forma em um D10S (um deus) em sua terra natal. Até hoje é considerado ao lado de Garrincha, (forçando a barra, alguns colocam Romário nesse grupo) um jogador que conquistou praticamente sozinho uma Copa do Mundo.
O eterno dono da camisa 10 portenha tinha características de inúmeros grandes jogadores. A inteligência e visão de jogo de um Pelé, a finalização e o corpo “robusto” de Puskas, a irresponsabilidade de Garrincha, a capacidade de superação de Ronaldo, e a “boca maldita” de Romário. Personagem controverso na vida pessoal, sua importância para o esporte bretão foi enorme e inesquecível, assim como o gol que marcou contra a Inglaterra em 1986, o segundo da vitória de 2 a 0, no jogo da “Mano de Dios”, quando driblou todo o English Team para marcar o gol mais bonito da história das Copas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário